TY - JOUR AU - Pereira, Renata da Costa AU - Costa, Jaqueline Severino AU - de Oliveira, Pedro Rodrigues AU - Aquino, Juliana Maria de PY - 2021/08/10 Y2 - 2024/03/29 TI - A DESIGUALDADE SALARIAL NO SETOR FLORESTAL BRASILEIRO JF - Organizações Rurais & Agroindustriais JA - OR&A VL - 23 IS - SE - Economia e comércio exterior DO - UR - https://www.revista.dae.ufla.br/index.php/ora/article/view/1633 SP - e1633 AB - <p>O setor florestal brasileiro gerou, em 2018, cerca de 3,8 milhões de empregos diretos e indiretos. Dada a importância do setor<br />para a economia brasileira, objetivou-se analisar a existência de discriminação salarial por gênero e raça/cor no setor no mercado<br />de trabalho, aplicando a metodologia de decomposição de Oaxaca-Blinder. Para a construção das variáveis, utilizaram-se dados secundários extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, do ano de 2015, e utilizou-se o programa de estatística Stata 14 para fazer as análises. Foram analisados os ramos agrícola e industrial, a fim de observar em qual deles existe maior discriminação salarial entre homens e mulheres, e entre brancos e não brancos. Observou-se que existem evidências de uma possível discriminação de gênero e de cor/raça no setor florestal brasileiro como um todo. No entanto, há evidências de que a diferença no retorno das características produtivas seja bem mais significativa na análise por gênero, principalmente no ramo industrial (169,6%). Na análise por raça/cor, o efeito característica se sobrepôs ao<br />efeito preço na explicação do diferencial total de rendimentos.</p> ER -